Os primeiros povos que habitaram Moçambique eram os chamados
Bosquímanos, que tinha como as principais características a caça recoletora.
Com a chegada dos povos Bantu que tinha hábitos guerreiros, forçaram a fuga dos
povos primitivos para as regiões mais pobres do país.
Quando Vasco da Gama chegou pela
primeira vez nas terras moçambicanas, em 1497, já existia entrepostos comercias
com os árabes, e já tinha grande parte da população adeptas do Islamismo.
No final do século XV teve uma forte penetração
mercantil pelos portugueses, principalmente pela demanda de ouro que era
destinado a aquisição de especiarias na Ásia. Inicialmente, os portugueses
fixaram - se no litoral, onde construíram as fortalezas de Sofala. Somente muito
mais tarde através do forte armamento e do grande número de soldados
conseguiram conquistas militares, apoiadas pelas atividades missioneiras e
comerciais, e com apoio de alguns chefes locais, é que os portugueses
conseguiram adentrar para o interior. Com isso, a primeira fase de dominação, teve
como propósito dos portugueses não somente a demanda de ouro, mas sim a dominação
da zona de produção de ouro. Os dominadores portanto não queriam mais apenas trocar bens, mas sim exercer o poder nesses territórios. As outras duas fases foi marcada pela dominação do
marfim e de escravos, onde eram os principais produtos mercantis.
Com a conferência de Berlim
(1884/1885), Portugal ficou para realizar a colonização da região de Moçambique. As formas administrativas implicavam certa integração política. A dominação foi considerada, conforme a tese de assimilação, como prolongamentos ultramarinos do Estado Nacional.
Com a incapacidade militar e econômica de Portugal, a
alternativa encontrada foi o arrendamento da soberania e poderes a companhias majestáticas
e arrendatárias. A Companhia de Moçambique e a
Companhia do Niassa são os exemplos típicos das companhias majestáticas. O
sistema de companhias foi usado no Norte do rio Save, onde esses dedicaram – se principalmente a uma economia de plantações
e um pouco do tráfico de mão de obra para países vizinhos. Também nas colonias portuguesas, os rendimentos provinham da exploração de produtos naturais, como algodão, açúcar, café e borracha.
O Sul do Rio Save (províncias de Inhambane,
Gaza e Maputo) ficaram sob administração direta do Estado colonial. Nesta região do país foi desenvolvida basicamente uma economia
de serviços na exportação da mão de obra para as minas sul-africanas e no transporte
ferro-portuário. Esta divisão econômica regional explica a razão da atual simetria de desenvolvimento entre o norte e o
sul do país.
Em 1914 quase toda a África estava sob dominação europeia.
Em 1914 quase toda a África estava sob dominação europeia.
MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2013
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